A TV Programática e o futuro da publicidade como conhecemos hoje

Vivemos em uma época em que as mídias se reinventam a todo o momento. Com a ascensão de aplicativos de streaming, como o Netflix e o YouTube, as empresas viram a necessidade de rever os seus investimentos com publicidade.

Afinal, o consumidor mudou e é preciso acompanhar essa evolução. No entanto, a mídia tradicional ainda tem força e, por causa disso, não se deve abandonar completamente os anúncios em TV programática e outras mídias tradicionais, pois esses canais também estão se adaptando para atender às novas demandas do público consumidor.

Para que você saiba mais sobre o assunto, falaremos brevemente, a seguir, sobre o que é a TV programática e qual é o futuro da publicidade na televisão. Acompanhe!

Como funciona a compra de publicidade na televisão atualmente?

Nas mídias tradicionais ainda é comum que sejam comercializados espaços publicitários definidos. Uma marca, por exemplo, pode escolher estampar o seu anúncio na página 4 de um jornal impresso, ou no segundo intervalo comercial de um programa de televisão.

No entanto, esse tipo de anúncio deixou de ser relevante, pois atinge a uma grande quantidade de pessoas, que muitas vezes não é o público-alvo da marca. A “novela das nove” da Rede Globo, é o programa que geralmente atinge os maiores índices de audiência da TV brasileira, mas também reúne uma variedade enorme de público.

Jovens, adultos, idosos, homens, mulheres: praticamente todas essas categorias de público têm uma parcela de audiência no folhetim global, e é por isso que há a dificuldade da marca de falar diretamente com um público específico para obter o êxito ao anunciar nesse programa.

E como a TV programática pretende mudar essa realidade?

O futuro da publicidade está na TV programática, formato em que o anunciante adquire o espaço na TV de maneira automatizada, e a emissora distribui os anúncios de acordo com o perfil de público de cada programa ou parte do programa.

Na TV programática também é comum que os anúncios não sejam exibidos em intervalos comerciais, mas sim como bumper ads, trazendo uma breve mensagem e o logotipo da marca durante a exibição do programa. Desse modo, o consumidor, que não gosta de ser interrompido enquanto assiste algo para ver um anúncio, não precisará parar de assistir para ser “obrigado” a ver o intervalo comercial.

Além disso, essa técnica também evita que uma pessoa que está assistindo a um programa troque de canal no momento do comercial. Outra vantagem é que quando o programa é postado na íntegra no YouTube, site da emissora ou outra plataforma mobile, os anúncios também serão vistos, não se restringindo ao horário tradicional.

A TV programática já é uma realidade no Brasil?

Embora ainda seja pouco comercializado pelas emissoras, alguns testes já estão sendo realizados pelas empresas brasileiras para adotar esse tipo de mídia, que também permite a veiculação de anúncios específicos em cada localidade do país, por meio de recursos de geomarketing.

A RedeTV! é pioneira nesse segmento no país e, em parceria com a Unilever e a empresa de mídia Cadreon desenvolveu um modelo de venda de mídia, que permite que a empresa compradora consiga definir a audiência da emissora demograficamente e por quantidade de pessoas em cada horário.

O programa A Tarde É Sua, comandado pela jornalista Sônia Abrão, é um dos mais assistidos da emissora, e já utiliza do formato de bumper ads, evitando, assim, as diversas interrupções para intervalos comerciais e ações de merchandising.

A TV programática é o futuro da publicidade na televisão! Gostou dessa novidade? Deixe um comentário no post com a sua opinião sobre esse novo formato para alcançar consumidores.

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