Artigo: Quando os recursos são limitados, o que priorizar?

Por Liziane Soares

liziane-interface-comunicacaoComo boa defensora da área, acredito que a adoção de estratégias de comunicação e marketing planejadas e alinhadas às diretrizes mercadológicas de uma empresa é capaz, SIM, de transformar cenários e contribuir para gerar resultados efetivos, mesmo quando indiretamente. Além disso, o mercado de comunicação avançou bastante nos últimos anos com a evolução da tecnologia, trazendo ainda mais possibilidades de investimento e retorno para os negócios.

Numa situação ideal, as empresas teriam recursos (e pessoas) para investir em ações planejadas de publicidade e propaganda, assessoria de imprensa, comunicação interna, relacionamento com públicos de interesse, marketing digital, ações no ponto de venda —e ainda sobraria um bocado para inovações que chegam a cada dia. No entanto, o cenário atual exige, além de muitacriatividade, capacidade de priorizar ações. Se em grandes empresas, mais estruturadas e preparadas, já é complicado, imagine as pequenas e médias, que hoje já entendem a importância do investimento em comunicação, mas, além da questão financeira, têm dificuldade de escolher qual a melhor solução para seu negócio.

Então, como saber em qual frente investir os recursos de comunicação? A resposta, infelizmente, não é como receita de bolo. Cada gestor tem de descobrir, dentro da sua estratégia, o que mais o aproxima de seu público. Mas esse caminho, sem dúvida, passa por três questões fundamentais para usar a comunicação a favor dos resultados:

– Cercar-se de bons comunicadores, sejam equipes internas, para as grandes organizações, ou as agências, que atendem tanto as grandes quanto as pequenas empresas. Os profissionais especializados conseguem aliar estratégia e ação, otimizando recursos, além de acompanhar as tendências do mercado e as novas ferramentas.

– Entender que para cada nicho de mercado, existem soluções adequadas, muitas vezes, as menos onerosas. Há empresários que focam em ações de marketing erradas por longo tempo, achando que sabem o que seus públicos esperam do relacionamento com a marca. É preciso entender as expectativas do cliente em relação ao seu produto ou serviço, para entregar experiências positivas e, por consequência, fidelização.

– Mensurar os resultados: não adianta a mais bela campanha de marketing sem provas de que o trabalho rendeu frutos. Por mais subjetiva que seja uma ação, é preciso encontrar formas de mostrar os resultados, como monitoramento de notícias (clipping) para a assessoria de imprensa, índice de crescimento de vendas, no caso da publicidade, além dos mais diversos tipos de pesquisas para medir satisfação de clientes, engajamento de funcionários, reputação e posicionamento de marca.

*Gerente de marketing da Interface Comunicação Empresarial, relações públicas e especialista em gestão estratégica da comunicação.

Publicação original – Portal Minas Marca

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