Diálogos do Prêmio - José Costa




ENCONTRO V





Belo Horizonte, 20 de setembro de 2016



Qualidade da democracia foi o tema do ‘Diálogos’ no Diário do Comércio

Diálogos do Prêmio - José Costa

Estamos vivendo um tempo de evolução ou retrocesso no processo democrático? Que democracia é essa? Qual o papel de cada um para a construção de uma democracia com mais qualidade? Estas foram algumas questões que nortearam o debate entre especialistas e representantes de instituições presentes no Diálogos do Prêmio José Costa, promovido pelo Diário do Comércio, no dia 13 de setembro.

Compuseram a mesa de debates Chico Whitaker, arquiteto/urbanista formado pela USP, cofundador e membro do Conselho Internacional do Fórum Social Mundial; Lindolfo Paoliello, presidente da Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas); Fabrício Almeida, diretor institucional e de comunicação da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção MG (OAB-MG); e Lucas Bezerra Alves, graduado em Ciências Sociais pela UFMG, com atuação em projetos sociais nas áreas de empregabilidade, educação e mobilização social. A mediação ficou por conta do professor do Departamento de Ciências Políticas da UFMG, Felipe Nunes. 

 

Diálogos do Prêmio - José Costa Estamos focados em uma dimensão procedimental da democracia, que é uma definição limitada, porque a realidade nos apresenta desafios constantes. Tudo o que vem acontecendo nos últimos tempos, com as manifestações e eleições muito polarizadas, provam que democracia não é somente voto.”
Felipe Nunes


“A democracia representativa está em crise no mundo inteiro, não é somente no Brasil. Por isso, é preciso investir em uma educação política mais provocativa, que faça os cidadãos irem às ruas, se moverem em direção aos seus direitos.”
Chico Whitaker
Diálogos do Prêmio - José Costa


Diálogos do Prêmio - José Costa “Sentimos falta de tomar as rédias do processo democrático, nem as lideranças têm acesso à escolha dos candidatos, por exemplo. A nossa democracia continua adjetivada, eleitoral, na qual encontramos candidatos já formados. Pode parecer paradoxal, mas a gente vota em quem já está no processo imbuído de ideias velhas, que conduzem ao atraso. A sociedade não tem a oportunidade real de participar da escolha dos dirigentes, por isso, vivemos uma chamada democracia relativa, e não cidadã, onde o candidato logo depois de eleito se afasta do eleitor.”
Lindolfo Paoliello


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